domingo, 16 de março de 2014

PCMSO - Programa de controle médico de saúde ocupacional

O PCMSO consiste em promover, preservar e diagnosticar precocemente os danos à saúde dos empregados, tendo sempre como referência, as avaliações contidas no PPRA. 

PPRA (NR-9) - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais

O PPRA consiste no levantamento dos riscos ambientais, sejam eles físicos, químicos, biológicos, mecânicos ou ergonômicos, que possam causar danos à saúde e à integridade física do empregado. 

PPP - Perfil Profissiográfico Previdenciário


O PPP é um documento histórico-laboral individual do trabalhador que presta serviços à empresa, destinado a fornecer informações ao INSS relativas a efetiva exposição a agentes nocivos que, além das informações médicas e de segurança do trabalho, registra dados administrativos. 

PCA - Programa de Conservação Auditiva


Conjunto de ações coordenadas que tem por objetivo prevenir ou estabilizar as perdas auditivas ocupacionais, reduzir custos com insalubridade e processos trabalhistas. É um trabalho integrado entre equipes: engenharia, segurança do trabalho, medicina e fonoaudiologia que, em conjunto com as audiometrias, possibilita o acompanhamento da saúde auditiva dos empregados expostos ao ruído.

PCV - Programa de Conservação Vocal

Programa de prevenção para promover a saúde vocal e conseqüente aperfeiçoamento profissional e a detecção precoce de sintomas que possam originar problemas futuros.
Reconhecimento das características da empresa, determinação do perfil vocal dos funcionários, avaliação fonoaudiológica, exame laringoscópico em casos específicos e orientação / treinamento de educação vocal.
Audiometrias ocupacionais “in loco” (NR-7)

Exame realizado por fonoaudiólogos em que se avalia a audição do paciente, em ambos os ouvidos, quantificando-a em grau e tipo, para os empregados expostos ao ruído, com acompanhamento das perdas, treinamentos e orientações.


sexta-feira, 9 de agosto de 2013

GESTÃO DE QUALIDADE





Gestão de Qualidade


Tecnológico

O tecnólogo dessa área acompanha os processos de produção industrial, a rotina de trabalho e a prestação de serviços em empresas de diversos setores, em busca de maior qualidade e produtividade. Trabalha tanto em fábricas quanto em estabelecimentos comerciais, instituições financeiras e empresas prestadoras de serviços, para garantir que sejam cumpridos padrões de normalização e metrologia internacionais. Pode especializarse em auditorias para órgãos internacionais que emitem as certificações de qualidade, como as da série ISO, trabalhar em laboratórios de metrologia ou voltar-se para a área de recursos humanos, desenvolvendo políticas de integração, atualização e reciclagem de quadro de funcionários.

O mercado de trabalho

Quem mais contrata esse tecnólogo são indústrias, especialmente as das áreas automobilística, petroquímica, eletroeletrônica e alimentícia, e empresas prestadoras de serviços, que buscam obter certificação de qualidade. Mesmo empresas de pequeno e médio portes têm necessidade da implantação e manutenção de um sistema de gestão da qualidade. O profissional é contratado para supervisionar a implantação das normas de qualidade e depois dar suporte à companhia para que elas continuem sendo seguidas. "Com o mercado cada vez mais concorrido, as exigências aumentaram, e a necessidade de um sistema de gestão espalhou-se ao longo da cadeia produtiva, abrindo espaço para a contratação desse tecnólogo", diz o professor Pedro Augusto Attab, coordenador do curso de Gestão da Qualidade do Ipep, de São Paulo. A ampliação do conceito de qualidade nas empresas - que passou a incluir aspectos relacionados às áreas de meio ambiente e responsabilidade social - elevou a demanda pelo especialista. O mercado está aquecido no país inteiro, mas a procura é mais intensa nas regiões que concentram polos industriais, como Sul, Sudeste e Nordeste. 

Salário inicial: R$ 2.550,00 (6 horas diárias; fonte: Confea/Crea).

O curso

Preste atenção antes de se inscrever para o processo seletivo. Algumas escolas se voltam mais para a qualidade de serviços, enquanto outras enfatizam a formação industrial. Os cursos que enfocam a área de inspeção de equipamentos, por exemplo, preparam o aluno para atuar em indústrias de diversos segmentos, como automotivas, químicas, petroquímicas e do setor metalmecânico. De modo geral, os estudos começam com aulas sobre os fundamentos de administração, informática e matemática aplicada. O currículo de Gestão de Qualidade inclui, ainda, disciplinas da área de humanas, como psicologia, e as demais matérias voltam-se para o gerenciamento de processos, metrologia, normalização, administração de recursos de materiais, organização industrial, segurança no trabalho, gestão de recursos humanos e análise e melhoria de processos. Algumas escolas exigem estágio e trabalho de conclusão de curso. 

Duração média: dois anos. 



terça-feira, 16 de julho de 2013

DDS - Dialogo Diário de Segurança

O SESMT – Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho pode contar com diversos instrumentos para a prevenção de acidentes e conscientização dos colaboradores para a prática de atos seguros como as CIPA’s por exemplo. Atualmente uma nova ferramenta vem ganhando espaço e sendo utilizada cada vez mais por profissionais como técnicos de segurança do trabalho.
Trata-se do DDS – Diálogo Diário de Segurança que constitui basicamente na reserva de um pequeno espaço de tempo, recomendado antes do inicio das atividades diárias na empresa e com duração de 5 a 15 minutos, para a discussão e instruções básicas de assuntos ligados à segurança no trabalho que devem ser utilizadas e praticadas por todos os participantes.
Veja abaixo 10 dicas importantes para um bom DDS – Diálogo Diário de Segurança:
1. Tenha sempre em mente o objetivo do DDS: “Criar condições para que os trabalhadores possam trocar informações, apresentar idéias, comentar dúvidas e dificuldades relacionadas à Saúde, Segurança e Meio Ambiente”.
DDS. Considerando sempre as características do grupo, busque temas interessantes e atuais. Peça sugestões, pesquise na internet, jornais, traga “causos” interessantes. Use acontecimentos do dia-a-dia da equipe como algo ocorrido com familiares, no trânsito, fatos importantes divulgados pela imprensa, entre outros assuntos que possam servir de fonte de informação ao grupo.
3. Faça um DDS sobre o “DDS” explicando o seu objetivo e funcionamento. Deixe claro a importância da participação ativa de todos.
4. Incentive a participação do grupo, convidando-os a conduzirem o DDS. Você pode elaborar uma escala de rodízios, repassando essas dicas ao próximo coordenador. Combine com o grupo, dias e horários apropriados; planeje o local e o assunto a ser tratado.
5. Exponha o assunto de forma clara e com linguagem adequada, considerando o nível de entendimento dos participantes.
6. Em média utiliza-se 5 a 15 minutos para realização do DDS, podendo variar de acordo com o interesse do grupo, a importância do tema e a habilidade do apresentador que está coordenando.
7. Como o próprio nome já diz, o Diálogo Diário de Segurança é um instrumento recomendado para uso diário. Fica a critério do grupo, estipular a periodicidade mais apropriada para a utilização do mesmo.
8. Eventualmente, convide profissionais de outras áreas para falar sobre temas técnicos. Poderão ser convidados médicos, enfermeiros, psicólogos, engenheiros, técnicos, ou seja, pessoas que conheçam mais o fundo o tema a ser tratado.
9. Utilize os últimos minutos para conclusão da idéia inicial. Deixe aberto para exposição de idéias do grupo. Tenha cuidado com sugestões para que não tenha conotação de promessa, pois se a mesma não for cumprida o DDS (e até o próprio instrutor) poderá perder a credibilidade.
10. É importante registrar o DDS. Utilize os procedimentos da empresa, ou crie um procedimento próprio. Data, duração, local, assunto abordado, nomes e número de participantes, são dados que podem conter no registro. O registro possibilita o gerenciamento do DDS como ferramenta para a identificação de novos temas e dos temas já abordados, evitando a repetição dos mesmos. Também serve para acompanhamento da participação dos integrantes do grupo durante as reuniões.